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Por que correr te dá um gás novo no trabalho

Nós da Portus Consultoria achamos que a vida dos gestores é extremamente estressante, por isso, apoiados por diversos estudos científicos, entendemos que a prática de atividades físicas vai ajudar a melhorar os estímulos cerebrais e o seu desempenho profissional.

 

Pensando bem, a prática de qualquer esporte sempre foi e será benéfica para qualquer ser humano, seja para a própria saúde, seja para a autoestima, seja para estimular a mente e aplicar os benefícios do trabalho em equipe nas mais variadas atividades do dia-a-dia. Que dirá então no trabalho que escolhemos para nos sustentar?

Entretanto, a corrida, particularmente, parece ter caído no gosto de muitos trabalhadores, sejam empregados, empregadores, jovens, maduros, mulheres, homens, executivos, autônomos, acadêmicos.... Convenhamos, não existe nada mais democrático que calçar um tênis, vestir uma roupa leve e sair correndo na calçada, na rua, no parque. Quando muito, o único investimento mais pesado a ser feito é no tênis para preservar o conforto e a integridade dos membros inferiores. Mas o que move a criatura para sair do trabalho espantando o cansaço, ou para sair da cama mais cedo do que normalmente o faria, para ganhar a rua, suar profusamente, levar músculos, ossos e articulações até o limite, fazer coração e pulmões trabalharem como se a vida dependesse disso? Qual recompensa as pessoas buscam investindo-se nessa atividade quase primitiva? E por que tantos trabalhadores vêm elegendo justamente esta atividade física?

#PortusIncentivoAoEsporte

Aqui vão algumas vantagens do ponto de vista fisiológico. Vamos lá:

  • Estudos comprovam que correr estimula extraordinariamente a função cerebral, beneficiando tanto a formação de sinapses, quanto de neurônios propriamente ditos.

  • Atividades de impacto como caminhada vigorosa e corrida contribuem para o fortalecimento de ossos e, bem administradas, protegem articulações.

  • A corrida é um exercício cardíaco por excelência, agindo tanto no músculo cardíaco, quanto no tônus das veias e artérias, controlando a pressão sanguínea.

Mas o corredor deve ter em mente que, sem uma visita prévia e posteriores consultas regulares com um bom cardiologista, todo e qualquer esforço como o exigido pelas corridas pode se transformar em um campo minado. E ter um bom fisioterapeuta traz muito conforto e segurança à pessoa que corre.

Por enquanto, estamos elencando os aspectos positivos do ponto de vista físico. Entretanto, não é difícil adivinhar como os benefícios do lado físico podem se transformar em importante aporte para a construção de um estado psicológico positivamente saudável. Quer ver?

  • Você ganhou a rua, devidamente preparado, e, à medida que seu músculo cardíaco é exigido, os pulmões levam mais oxigênio para seu organismo que então se acelera, ativando o metabolismo e, a reboque, a atividade cerebral.

  • Instintivamente, você passa a administrar seu organismo para que funcione a contento, diminuindo o ritmo da passada para poupar energia se necessário, prestando atenção e corrigindo o ritmo da respiração, acelerando o passo nos trechos em que as condições são favoráveis, controlando a ingestão de líquidos, ingerindo alimentos energéticos nos sinais de decréscimo de energia. Ufa, convenhamos, correr não é apenas meter o pé na estrada. Requer informação e iniciativa.

  • Quando você atinge um nível equilibrado e favorável nesse gerenciamento, seu corpo começa a produzir substâncias maravilhosas – endorfina, serotonina – e, sob seu efeito, a sensação é a de que você é uma máquina bem preparada, “azeitada” mesmo, como um motor desenhado para desempenhos especiais.

  • Você sente que pode correr mais e dá um pouco mais de si. Às vezes seu corpo avisa que precisa de algum ajuste, às vezes ele aceita o desafio e ganha mais velocidade e desempenho.

  • A sensação de poder avançar mais, de render mais, ou mesmo de pelo menos atingir uma meta pré-fixada parece ativar ainda mais a liberação de serotonina e endorfina.

  • Mas, importante, às vezes a máquina apresenta uma falha no preparo – treinamento – ou algum problema inesperado: falta de fôlego, um passo mal dado e torção, excesso de calor ou secura no percurso... Tempo de conversar com a máquina, de ouvi-la e entendê-la para que possa desempenhar melhor na próxima corrida: tempo de entender limites, aprender com erros, aceitar que é preciso treinar melhor e de ouvir conselhos profissionais.

  • Muitas vezes, corredores comparam suas atividades físicas às de uma meditação já que, naquele perfeito momento em que o corpo está em sintonia com a mente, parecem atingir um estágio de foco tal, que qualquer estímulo ou memória extrínseca ao evento cessa de existir.

Com essa bagagem, o/a corredor/a atravessa o portal de chegada:

O cansaço quase anestesia os sentidos, mas a emoção de ter atingido a meta se assemelha a muito poucas coisas nesta vida.

O corpo está exaurido, mas o espírito está fervilhante.

O corpo está esvaziado, mas aprendeu ainda mais sobre seus limites e como superá-los.

O corpo está desenergizado, mas de alguma forma parece já estar se preparando para o próximo desafio.

Se a sua atividade de trabalho atual não lhe traz nenhuma das sensações que acabamos de descrever, que tal começar a correr – ou outra atividade física de sua preferência – para dar um gás no seu trabalho?

Regina Fonseca

Sócia Atleta

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